segunda-feira, 19 de março de 2012

PREAUT BRASIL - PESQUISA E ESTUDO EM AUTISMO

(Clique na imagem para ampliá-la)

O PREAUT Brasil, eixo Recife – PE, em nome da Coordenadora SILVIA FERREIRA (Recife – PE), Psicóloga, Psicanalista, Doutora em Linguística, membro de Intersecção Psicanalítica do Brasil, Membro da Coordenação do Núcleo de Estudo e Pesquisa Psicanálise com Crianças e Bebês - NEPP, co-fundadora do NINAR - Núcleo de Estudos Psicanalíticos, Participante do Núcleo de Estudos Linguísticos Interacionais (UFPB) vinculado ao Diretório do Grupo de Pesquisas do CNPQ, Pesquisadora participante do Laboratório de Aquisição da Fala e da Linguagem (LAFE) da UFPB, Monitora da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil, Professora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica.. Que contará com a presença da convidada, a Coordenadora Nacional do PREAUT Brasil: CLÁUDIA MASCARENHAS (Salvador-BA), Psicóloga, Psicanalista, Doutora em Psicologia Clínica pela USP, Presidente do Instituto Viva Infância, Membro do Espaço Moebius Salvador, Diretora da Coleção Primeira Infância - Casa do Psicólogo, supervisora clínico institucional dos CAPS infantis de Campina Grande-PB.

Local: Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM/UPE 

Informações: Anna Aline Coutinho (81) 9929-6344
Eunice de Oliveira (81) 9912-3334
Rachel Rangel (81) 8663-6485
Silva Ferreira (81) 9962-1342


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Carta de apresentação no currículo, só quando for solicitada

Documento deve ser objetivo e sucinto, recomenda especialista em recrutamento    

No passado, a carta de apresentação que acompanha o envio do currículo tinha um papel determinante nos processos de recrutamento. Ela funcionava como um chamariz para profissionais que buscavam oportunidades diversas, sem procurar uma vaga específica. A carta tinha a função de representar uma “candidatura espontânea” da pessoa, atraindo o interesse do recrutador para a leitura do currículo.

Hoje, os especialistas em recrutamento preferem outra abordagem. A apresentação, dizem, pode ser feita no próprio currículo, logo após o registro dos dados pessoais. “No próprio corpo do currículo o candidato faz um resumo das atividades desenvolvidas e insere seu objetivo”, afirma Érika Imigliano, consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier, empresa que atua na área de recrutamento. “Com os milhares de currículos que os headhunters recebem diariamente, não há tempo para se ler tanta coisa.”

A única exceção, sugere Érika, é quando a carta de apresentação for solicitada. Nesses casos, o profissional precisa ser sucinto e não escrever mais do que dez linhas, explica a consultora. Deve detalhar experiências que reforcem suas habilidades para exercer a função para a qual está concorrendo. “Se você está se candidatando a uma vaga de gerente comercial para embalagens, na carta precisa destacar se já trabalhou com isso e o que chegou a fazer”, exemplifica. 


Fonte: iG
Por Andrea Giardino
www.vagas.com.br




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Socorro, eu não dou conta!



O profissional que mostra serviço geralmente é valorizado no mercado de trabalho, mas exagerar na dose pode colocar tudo a perder. Essa situação acontece muitas vezes com os estagiários que querem entregar resultados e fazer de tudo para mostrar comprometimento. 

Embora a intenção seja boa, nem sempre conta pontos a favor. “Querer fazer tudo pode ser visto como ansiedade e inquietação”, afirma Fernanda Monteiro, consultora da Cia de Talentos.

Com medo de queimar o filme, a maioria teme dizer “NÃO” ao receber uma nova tarefa. E eis que surge um grande desafio: “Como dizer que não posso realizar a atividade sem parecer descomprometido?”. A seguir, confira as dicas de Fernanda Monteiro, consultora da Cia de Talentos para não prejudicar sua imagem na empresa.

Um “não” bem justificado - Para não parecer folgado, o profissional deve responder mais do que um simples “não”. Ele deve explicar por que não consegue fazer o trabalho. “É importante sempre acrescentar uma justificativa. Ele pode dizer, por exemplo, que está priorizando trabalhos com prazos urgentes”, diz ela.

Prazos negociados - Conversar com a pessoa que pediu o trabalho é uma boa sugestão para entender a necessidade do que está sendo solicitado. “Se você não pode realizar a tarefa naquele momento, tente negociar um prazo para entregá-la depois”, diz a consultora.

Pedindo ajuda - Para quem percebeu que não está danço conta do recado, a sugestão é conversar com gestores e líderes para organizar o trabalho. “É papel do gestor orientar, explicar quais são as funções do profissional e ajudá-lo a desenhar uma rotina mais tranquila”, diz Fernanda.

Sinal de alerta - O acúmulo de tarefas pode prejudicar o desempenho, a motivação e até mesmo desencadear problemas de saúde. “Nenhum profissional agüenta ficar por muito tempo sobrecarregado no trabalho, e ele só percebe isso depois dos primeiros sintomas de desgaste”, diz ela.

Aprender a dizer não - A estudante de Psicologia Giovanna Magliocca aprendeu a dizer “não” depois que o acúmulo de tarefas começou a atrapalhar o seu desenvolvimento profissional. “Eu não sabia o que fazer, ficava mais tempo no estágio, tentava me organizar, mas mesmo assim não dava conta de tudo.”, diz ela.

Ao perceber que os deveres do estágio estavam empacando também sua vida acadêmica, ela pediu ajuda a sua gestora. “Conversei com a minha chefe, expliquei que estava sobrecarregada e pedi para ela alinhar e estruturar minhas atividades no estágio”, afirma.

Segundo Giovanna, o estagiário que desempenha várias funções ao mesmo tempo deixa de aprofundar os conhecimentos na área em que atua. “Como são vários trabalhos para entregar no menor tempo possível, o profissional acaba fazendo as tarefas rapidamente e não se desenvolve”, diz ela. 



Fontes:
Texto: Mariana Fonseca
Extraído do site: www.clickcarreira.com.br




sábado, 27 de agosto de 2011

27 de Agosto - Dia do Psicólogo


Ser psicólogo é entrar em contato com a alma do outro.
É ir fundo no que há de mais íntimo no ser humano.
É ser o papel que o outro precisa naquele momento.
É acolher, facilitar, clarear, ouvir generosamente.
É entrar em contato com as próprias dores.
É perceber as entrelinhas, os implícitos e o não dito.
É ter essa mania reflexiva.
É ver o mundo de cabeça para baixo e compreendê-lo mesmo assim.
É abarcar lágrimas e compartilhar sorrisos e conquistas.
É olho no olho.
É abraço fraterno.

A função de um psicólogo é estudar os fenômenos da mente e do comportamento do homem com o objetivo de orientar os indivíduos e enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção.
Sendo assim, o seu objeto de estudo é o comportamento humano e o seu principal objetivo é compreender o homem.

Caricatura do Sigmund Freud, o pai da psicanálise

Nós do Sensus - Consultório de Psicologia desejamos um feliz dia do psicólogo a todos os nosso colegas de profissão.


domingo, 21 de agosto de 2011

Pitboys – A fúria por uma afirmação social e familiar


O pitboy é um estereótipo ligado a indivíduos do sexo masculino, de grande porte físico e que habitualmente se envolvem em brigas. Dentre os elementos comuns ao estereótipo, está o de freqüentar academias de musculação e praticar artes marciais. Este termo apareceu pela primeira vez no cenário nacional pela junção, que deriva da raça pitbull, cães de cara marrenta e agressiva e a palavra boy, que em inglês significa menino, garoto, rapaz.

Nos últimos tempos cenas de violência e de pancadaria em casas noturnas e em grandes centros urbanos vem se tornando cada vez mais freqüentes, principalmente nas grandes capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Suas vítimas preferidas são pessoas franzinas e tímidas, sempre desacompanhadas. O homossexual e mendigos se tornaram também vitimas constantes deste grupo. 

Engana - se quem pensa que a precária condição social ou exclusão escolar são fatores responsáveis por tal indício de agressões e brigas. Na verdade o que podemos perceber é que boa parte dos jovens que agridem ou que se envolvem em brigas e até crimes, pertencem à classe média e possuem o segundo grau completo, muitos por sua vez já estão cursando a faculdade, na grande maioria de Direito e Medicina.

Suas principais características é estatura forte, possuem a cabeça raspada, usam tatuagens, fazem cara de mau e tem um jeito de andar diferente, saem à noite somente para brigar. Costumam freqüentar casas noturnas e outras festas, em grande parte em bando causando medo para a sociedade. Na maioria dos casos os pitboys agem sem motivo nenhum, apenas para anunciar a sua chegada. Em outros quando não simpatizam com uma pessoa (Homossexuais ou mendigos) ou quando alguém fica os encarando, eles partem para a agressão.

Atualmente vimos estes grupos de Pitboys, atacando homossexuais distraídos num dos capítulos da novela "Insensato coração".  Quando seis rapazes saem pela madrugada para atacar um Homossexual que se encontrava trabalhando, para mostrar quem são mais forte, quem manda na área, atacando pessoas que estão ali apenas para se divertir só para mostra ao outro a sua masculinidade.

Cenas da novela "Insensato Coração"
De acordo com o psicólogo Luiz Gonzaga Leite, o perfil psicológico desse grupo e muito peculiar já que os “briguentos” costumam cultivar uma imagem idealizada da família, têm menor capacidade para lidar com perdas, são mais agitados, mais valentes e, geralmente, inconformados com dificuldades da vida. Esse conjunto de sensações, aliado, muitas vezes, à baixa auto-estima, acaba resultando em jovens sem planos para o futuro e que manifestam um sentimento de agressividade descontrolado. “A rebeldia poderá ser considerada normal, mas a violência não”.

A família também tem um papel muito importante para esse tipo de personalidade, quando estes pais não impõem limites desde cedo aos filhos e não demonstram interesse por sua rotina de vida, seja na escola, seja nos relacionamentos pessoais, são apontados como coadjuvantes das ações de violência praticadas pelos jovens.

É possível perceber a insinuação de que com o “excesso de facilidades” e a superproteção, os pais estariam deixando de cumprir seu papel socialmente esperado, ou seja, de principais agentes da socialização primária dos filhos, assim como a função de repreendêlos quando cometessem um erro. Por uma questão de comodidade, evitariam o desempenho do papel de “pai chato e repressor”, que vigia e condena o comportamento dos jovens, ao mesmo tempo em que eliminariam todas as dificuldades e obstáculos que se impusessem nas vidas dos filhos, não permitindo a eles desenvolver as capacidades básicas para a vida social.

Os jovens crescidos dentro desse modelo familiar não estariam preparados para lidar com as mais elementares frustrações da vida moderna, situação que os tornaria propensos a desenvolver comportamentos problemáticos, dentre eles o de pitboys.
Dentro do conjunto de explicações que podem ser consideradas como responsabilizando os pais pelo “surgimento dos pitboys”, ainda mais freqüente do que aquela que os categoriza como superprotetores, é a que os condena por serem ausentes.

Os principais resultados dessa última seriam a carência de afeto, falhas no aprendizado moral e de valores por parte dos jovens, além do desconhecimento, por parte dos pais, da “verdadeira identidade” dos filhos. Tais fatores causariam, respectivamente, a necessidade de visibilidade social (“aparecer”), o não respeito ao outro e a inabilidade de lidar com situações de crise, e a surpresa com o comportamento adotado pelos filhos.

Outro fator também a ser explorado e o fato das mudanças em relação ao local e aos principais agentes socializadores. De acordo com o modelo tradicional de educação, a socialização primária ocorreria em casa, onde a criança passaria mais tempo, e seria realizada pela família, em especial a mãe. Nesse modelo a escola funcionaria como complementar, auxiliando a socialização familiar. Contudo, com as mudanças sofridas por nossa sociedade nas últimas décadas, dentre as quais podemos citar o grande número de casais em que homem e mulher “trabalham fora”, o modelo tradicional de socialização infantil não se mostra mais viável. A escola (a rua) assumiria então o papel de principal agente socializador, contando com o auxílio da família, como complementação.

Por fim surgimento do personagem pitboy no imaginário social indica uma mudança comportamental segundo a qual determinadas condutas anteriormente aceitas passam a ser vistas como intoleráveis. Uma delas é o uso da violência, mesmo que seja em contextos culturalmente bem típicos. Brigas entre jovens certamente não são uma especificidade contemporânea, muito menos se ocorrendo em bares ou boates, locais nos quais o consumo elevado de álcool tradicionalmente colabora para superdimensionar pequenos conflitos. 


sábado, 6 de agosto de 2011

Doenças Psicossomáticas e a Psicologia

DICOTOMIA= Psyche = Alma
Soma = Corpo - PSICOSSOMÁTICA – Estuda qual (ais) a relação entre mente/corpo/emoções e doenças

"Alma só é alma por sua corporificação...Corpo só é corpo por sua animação."

 
Psicossomática é uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades para estudar os efeitos de fatores sociais, psicológicos e comportamentais sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas, que é causado ou agravado por estresse psíquico, geralmente involuntário e inconsciente acompanhado de certas alterações do sistema nervoso.

Acredita-se que as doenças psicossomáticas funcionem como uma válvula de escape para emoções e sentimentos com os quais os indivíduos não conseguem lidar. Isso porque as emoções são ‘ coordenadas’ por um complexo sistema chamado de sistema límbico, do qual fazem parte varias estruturas cerebrais, dentre elas o hipotálamo. Esse último controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo, alem de ser o principal centro das expressões emocional do comportamento sexual. Este sistema este diretamente ligado a uma glândula -  a hipófise.Juntos o hipotálamo e a hipófise controlam praticamente todas as funções do organismo. 

De acordo com o Koobe (profº e pesquisado da universidade de Columbia), classificou a psicossomática em três grupos as quais o Grupo 01 - seria o paciente tem o sintoma, mas a causa e de origem emocional; Grupo 02 – o paciente tem algo emocional estressor e acaba atingindo a parte física; Grupo 03 – tem uma lesão orgânica e tem uma causa orgânica mas a dor não condiz com a dor orgânica.

Assim quando estado emocional não vai bem, há uma espécie de descompensarão hormonal e liberação de neurotransmissores que agindo sobre determinados órgãos, resultam em problemas, tais como: cefaléia, gastrite e ulceras doenças de pele, cólicas, hipertensão arterial e ate doença auto-imune como o lúpus.
Os sinais de doenças psicossomáticas estão quase sempre associados a situações de abalo emocional. Por exemplo, gripes sucessivas em um período depressivo, crise asmática ou hipertensão após aborrecimento ou susto, dores de cabeça diárias e problemas no trabalho, herpes e problemas financeiros, etc.

Para o tratamento, é necessário que haja um acompanhamento psicológico. A recuperação do estado de equilíbrio e da auto-estima é favorável. Assim, pratica com a meditação, yoga, relaxamento são bem vindas nesse tipo de doenças somáticas. Lembrando sempre que o tratamento deve seguir algo especificou visto que para cada sintoma ou doença, segue as maneiras tradicionais medicamentoso. 

O médico, ao atender a um paciente, pode ter a sua atenção voltada para a doença, para o doente ou para a relação entre os dois. Os somaticistas são levados a considerar, de maneira cada vez mais explícita, o fato de que um corpo, sadio ou doente, é sempre um corpo de relação com o meio, envolvido por emoções, animado por movimentos afetivos, e que os psiquiatras, psicólogos ou psicanalistas, tendem a ver, ao funcionamento somático e nos seus desequilíbrios, um dado constantemente intrincado com a vida psíquica e indissociável da noção de equilíbrio psíquico do indivíduo. Sugerem a importância em buscar na biografia de um paciente e no conhecimento de sua organização psíquica, o apoio para alcançar uma compreensão mais global de sua doença. 

Assim, a psicossomática visa estender a compreensão dos fatores de morbidade à esfera psíquica. Não se limita a oferecer ao profissional de saúde, armas suplementares para tratar o corpo ou preservar a sua integridade. É muito mais que isso: a psicossomática valoriza o papel das forças mentais na conservação ou perda do bem-estar de um indivíduo, aumentando assim, o domínio que o homem pode subtrair, por sua própria vontade e livre arbítrio, ao determinismo das leis da matéria; ela desmantela a tendência à repetição, impede a submissão ao incurável, enfraquece o poder da morte.

Essa percepção do que eu sei e do que eu não sei, implica em uma postura de humildade. Aponta que somente na relação com o paciente, quando aceitamos as suas qualidades e as suas dificuldades, é que podemos percebê-lo como uma pessoa em experiência na vida e respeitá-lo nas suas atuais condições. É dessa forma que poderemos dar o primeiro passo para tentar ajudá-lo.


FONTES:
Título: Psicossomática Hoje 
Autor: Júlio De Mello Filho
Editora: ARTMED, 2010.

Título: Princípios Para A Prática Da Psicologia Clínica: Em Hospitais
Autor: Bellkiss Wilma Romano
Editora: Casa do Psicólogo, 1999.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Stalkers"

Stalker é um termo em inglês que significa perseguidor ou perseguidora, e costuma ser usado para denominar aquela pessoa que vigia os passos de outra e que em casos extremos pode produzir desde danos emocionais em suas ou suas vítimas até crimes previstos pelo Código Penal Brasileiro, como calúnia, difamação, ameaça e agressão física.

Quem nunca espionou o perfil alheio que atire a primeira pedra! Seja de amigo, desconhecido ou famoso: são poucos os que não cederam à tentação de bisbilhotar os "rastros digitais". Com a popularização da Internet e o acesso livre a diversas ferramentas como criação de perfis falsos, multiplicação rápida de fotos, vídeos e outras facilidades, as vítimas têm enfrentado um inimigo muito maior, que se esconde covardemente por trás de um pretenso anonimato.

Stalker seria então o indivíduo que cerca sua vítima, numa atitude de caça e a persegue de tal maneira que nunca a perde de vista. Nem diante da mais severa rejeição, ele (ela) desiste. Insiste na aproximação, segue seus passos e pode se tornar agressivo e voltar sua ira contra a pessoa eleita (seja seus familiares, seus amigos ou afetos e ídolos).

As motivações mais freqüentes são as amorosas, mas não são as únicas. Pode ser movido pelo desejo de vingança ou pelo assédio a uma figura pública, um artista, um desportista ou, simplesmente, uma celebridade, sem cunho sexual, somente por idolatria ou admiração fervorosa.

Os Stalker são geralmente divididos em grupos as quais se distingue entre os mais perigosos dos perseguidores em potencial são o dos “exs” maridos, namorados etc…, com auto-estima baixa ou instável e com indícios de personalidade narcísica ou borderline. E outro grupo que se destaca é o de fãs que geralmente seguem seu astro preferido em todas as suas atividades, recolhem o maior número de informações e colecionam tudo que diz respeito a ele. Algumas vezes se tornam tão invasivos que medidas cautelares, de segurança legal e proteção física, têm que ser impostas ou tomadas para mantê-los longe.

Mesmo com medidas proibitivas nem sempre o assédio de um stalker acaba bem. Ataques violentos e assassinatos podem acontecer, se o limite tênue de sua sanidade for rompido devido a uma frustração, uma decepção ou um repúdio sincero. A maioria dos perseguidores sabe ou tem alguma consciência de que seus atos são malvistos pelos outros, mas preferem isso a serem ignorados por seus alvos. Mesmo que suas tentativas de estabelecer um contato não tenham sucesso prefere continuar o assédio, alegando que existe uma ligação mágica, cármica entre eles e que ninguém pode separá-lo de seu amado (a).

Estudiosos desse fenômeno identificaram um distúrbio de personalidade narcísica, visto que o problema estaria ligado às relações de falta de atenção que não obtiveram durante a infância. Indivíduos que sofrem desse transtorno têm como principais características sentimento de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. Superestimam suas capacidades e realizações, sendo presunçosos ou arrogantes. Esperam que os outros valorizem seus esforços e se surpreendem quando não recebem o tratamento que julgam merecer. Desprezam os outros e os exploram em suas relações sociais. Preocupam-se com fantasias de sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal. Acham-se superiores, especiais ou únicos e esperam ser reconhecidos como tal.


SER "STALKER" É... 
1. Começar o dia vasculhando as atividades de amigos no Facebook, no Orkut e no Twitter, só para se manter informado.
2. Entrar em contato com pessoas famosas pelas redes sociais e interagir sempre que possível com elas, ainda que não as conheça pessoalmente.
3. Ver as fotos novas daquela (e) ex que você insiste em não esquecer
4. Conhecer mais de uma maneira de passar pelo bloqueio de álbuns de fotos em redes sociais e no Twitter... Até ser descoberto novamente
5. Saber levantar, por meio do santo Google, informações como nome, e-mail, cidade, estado civil, hábitos, hobbies etc.
6. Ter a cara de pau de bisbilhotar um amigo (a) regularmente e falar com ele (a) como se nada tivesse acontecido. Amigo é pra essas coisas!
7. Ter ainda mais cara de pau para fazer tudo isso com uma pessoa desconhecida. Como diabos você foi parar na lista de visitantes do Orkut dela? Mistérios da vida 2.0
8. Conhecer alguém em um show e, sem saber o nome, descobrir o perfil da pessoa vasculhando o Orkut. Namoros sérios começaram assim!
9. Criar um ou mais perfis falsos (os chamados "fakes") para facilitar o processo e despistar seus alvos. Tudo em nome da informação livre.
10. Entrar em contato com outros 'stalkers' para trocar novos métodos. Há quem organize até mesmo encontros 'stalkers'!

(Fonte: Revista Mente e Cérebro,  Agosto 2010)